Vamos pensar um pouco no que pode acontecer em nossos relacionamentos com pessoas ainda não convertidas a Cristo.
Sumário
Texto De Referência
1 Coríntios 5:11 | ACF
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
Meditando na Palavra
Podemos nos associar com pessoas que não são irmãs em Cristo, mas que fazem essas coisas acima relatadas por Paulo em sua carta aos Coríntios?
Essa é uma pergunta difícil de ser feita, quanto mais de ser respondida.
Olhando para o ministério de Jesus, ele foi acusado de conviver com pecadores, com pessoas que eram malvistas pela sociedade.
A questão é que Jesus era Jesus, como o perdão da redundância.
Jesus não seria influenciado por essas pessoas, mas acontecia exatamente o contrário, ele as influenciava, levando-as a tomarem uma decisão: segui-lo ou pedir que ele se afastasse delas.
Paulo, sendo um seguidor de Cristo, e alguém que chegou a dizer para que o imitassem porque ele mesmo imitava a Cristo, também se relacionava com essas pessoas, mas não fazia o mesmo que elas faziam. A intenção era convertê-las a Cristo.
Não é exatamente isso que Jesus ordenou aos discípulos antes de ascender ao céu?
“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".”
Mateus 28:19,20
Para que alguém se torne discípulo de outra pessoa, esse alguém precisar estar convencido que essa pessoa é confiável e que seus ensinos são a verdade, ou seja, é necessário que haja uma mudança de vida, ou como nos costumamos a dizer no meio evangélico, é necessária uma conversão.
Então, é um chamado de todos os cristãos fazerem discípulos, certo? Sim, isso é chamado de “grande comissão”.
Em outro texto falei sobre níveis de fé. Creio que realmente seja assim, que haja níveis em nossa forma de crer. Será que alguém que acabou de se converter, que não tem o conhecimento das doutrinas bíblicas e cuja fé ainda não está fundamentada nos ensinos de Cristo teria condições de se enveredar por esse caminho de levar pessoas, por exemplo, devassas, à conversão? Será que elas não estariam suscetíveis a, ao invés de converter a pessoa, ser convertida por ela a ser uma pessoa devassa também?
Creio que isso precise ser considerado quando alguém que ainda não está com sua fé firmada em Cristo seja utilizada num evangelismo ou tome a decisão por si mesma de fazer esse trabalho de evangelização estando sozinha.
Agora, preciso considerar que, uma pessoa recém-convertida e que ainda não tem sua fé firmada no conhecimento dos ensinos de Cristo, ainda assim possa ser usada pelo Espírito Santo para levar vidas devassas, idólatras, roubadoras, à conversão a Cristo.
De toda e qualquer forma, quem faz a obra é o Espírito Santo.
Tenho comigo que todos devemos nos conhecer; conhecer nossos limites e sermos sinceros em nossa relação com o Senhor. Só assim saberemos até onde podemos ir em nosso relacionamento com aqueles que ainda não são nossos irmãos em Cristo para que os levemos a Cristo e não o contrário, ou seja, para que não sejamos levados de volta ao mundo.
Que o Senhor te abençoe e te guarde!
Orando a Palavra
Senhor, Te agradeço por me ter chamado para ser um servo de Cristo e ser salvo pela fé nele. Senhor firma meus passos para que eu não seja mais influenciado por aqueles que ainda não são meus irmãos em Cristo e me usa para levá-los a Cristo, não na minha própria força, mas através do seu Espírito Santo.
No nome do Senhor Jesus, amém.
Dica de Leitura
Evangelismo: Como compartilhar o evangelho de modo eficaz e fiel
John Macarthur
Sinopse
O papel do cristão na pregação da Palavra de Deus.
Quando alguém tem boas novas, sua inclinação natural é a de querer contar para todo mundo. O evangelho de Jesus Cristo é a melhor notícia de todos os tempos, então não há nada mais normal e esperado que o impulso de proclamá-lo bem alto, para que todos ouçam. É essa divulgação que se chama de evangelismo e que, segundo o respeitado teólogo John MacArthur, é o dever mais urgente dos cristãos.
Em Evangelismo, MacArthur analisa essa prática ao longo da história da Igreja e nas passagens bíblicas, apresentando a teologia por trás da pregação da Palavra de Deus e os modos mais eficazes de compartilhar a Verdade.
A tese central da obra é que o evangelho puro é a verdadeira resposta para a fome espiritual do mundo, e deve ser proclamado com clareza e poder, em toda a sua simplicidade eficaz. Evangelismo é um guia esclarecedor sobre os princípios e diretrizes do evangelismo bíblico, além de sua importância na conquista do mundo para Cristo."
Tudo se resume a uma única coisa: nossa mensagem é uma pessoa. Nós proclamamos uma pessoa, não um dogma, uma regra, nem mesmo uma religião. Nossa mensagem é uma conversa em cujo centro se encontra um indivíduo. Falamos sobre Jesus. Louvamos Jesus. Exaltamos Jesus. Sempre que começamos uma conversa evangelística, estamos pedindo às pessoas que considerem Jesus.
Quando compreendido de modo adequado, o evangelismo é simplificado. Dizer que o evangelismo fiel nada mais é do que explicar todas as excelências de Jesus e o que ele fez por aqueles que creem não é torná-lo simplório. O plano de salvação é a pessoa de Jesus Cristo. Devemos apresentar os pecadores àquele que morreu para salvá-los de seus pecados. A única esperança que temos a oferecer é o evangelho. E Jesus Cristo é o evangelho."
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