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  • Marcelo Salles Pereira

Cinco atitudes do filho pródigo para sair do fundo do poço

Vejamos cinco atitudes que o filho pródigo tomou quando chegou ao fundo do poço de sua vida. Com essas atitudes ele pôde sair de lá e mudar seu futuro.




Texto de referência

 

Lucas Cap. 15:17-20 | NVI


“Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!

Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.

Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.



Sumário

 

 

Introdução

 

Quantas vezes tomamos decisões das quais nos arrependemos depois de muito tempo? Creio que várias vezes.


Tem algumas decisões que geram consequências imediatas e outras levam mais tempo para gerar algum resultado, seja ele bom ou ruim. Tenho certeza de que você sabe disso.


Vamos falar um pouco do filho pródigo e tentar tirar lições que nos ajudem em nossa vida cristã e lembre-se: vida cristã é uma vida não um momento.


 

O filho longe do pai

 

Uma das coisas que a Bíblia ensina é que devemos formar uma nova família e “deixar” a antiga:

 

Mateus Capítulo 19:4,5 | NVI

Ele respondeu: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’

e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?

 

Veja que a pessoa não estará sozinha ao deixar pai e mãe. Ela estará com sua esposa e futuramente com seus filhos.


O filho pródigo não tinha formado uma nova família e decidiu sair da presença de seu pai e de sua família atual. Por causa dessa decisão ele ficou desprotegido, sem alguém para ajudá-lo na necessidade ou que lhe ajudasse a colocar freios em seus desejos. Essas são algumas das funções da família.


Exatamente por isso é que ele se afastou. Ele não queria limitações. Ele queria a tão sonhada “liberdade” de fazer o que quisesse e, agora, com o dinheiro de sua herança ele poderia realizar todos seus desejos. E ele os realizou.


O problema é que não existe essa coisa de liberdade total. O filho não percebeu isso e ficou escravizado a uma vida dissoluta. Pessoas nessa situação não percebem essa escravidão e acreditam que realizar seus desejos é viver; não os realizar seria como estar morto.


Sabemos que é exatamente o contrário:

 

Efésios Capítulo 2:1-3 | ARA

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.”

 

Esse estilo de vida o levou cada vez mais para essa escravidão do pecado sem que ele parasse e pensasse.


Somente quando chegou ao fundo do poço foi que ele parou para pensar e decidiu se humilhar perante seu pai.


Ele conhecia seu pai e sabia que ele tratava bem seus empregados. Fazia sentido se humilhar, pois ele estaria numa situação melhor que a atual.


Vejo cinco momentos importantes aqui: parar, pensar, decidir, se arrepender e se humilhar.

 

 

Parar e Pensar

 

Como dissemos, o filho pródigo estava seguindo em um caminho que o levava cada vez mais para baixo.


Nos diminuir perante o Senhor é algo desejável e necessário, porém o filho pródigo estava indo para o fundo de uma vida sem Deus.


A cada dia ele se afastava mais e mais de Deus. Suas decisões o levaram a uma situação de querer se alimentar da comida dos porcos que estavam sob seus cuidados.


Alegoricamente, entendo que esse homem estava tão morto espiritualmente que só conseguia alimentar sua mente com aquilo que não vinha de Deus. A comida dos porcos representa seus desejos cada vez mais imundos (para quem não sabe, os porcos eram considerados animais imundos para os judeus).


Sua mente estava tão absorta nas coisas mundanas que havia pouquíssimo espaço para Deus, mas para o Senhor o mínimo já é suficiente.


Naquele momento que o filho estava tão envolvido com o mundanismo, surge um pensamento diferente de tudo que tinha passado por sua mente nos últimos tempos.


Ele se lembra de seu pai. O mundanismo lhe tinha feito esquecer-se dele. No passado, quando o filho começou a flertar com o mundanismo, ele decidiu sair da presença do pai.


Na verdade, para tomar essa decisão é necessário estar se alimentando do mundanismo há algum tempo.


Não tem como estarmos na presença do Pai e ao mesmo tempo andarmos dissolutamente. O sagrado não convive com o mundanismo. Um dos dois precisa sair.


Para viver uma vida dissoluta é necessário se afastar do Pai e essa é uma decisão racional.


Quanto mais nos envolvemos nessa vida mundana mais afastaremos o Pai de nossas vidas. Quanto mais afastamos o pensamento de Deus mais cauterizamos nossas mentes, deixando nela somente o que não presta. O dono de uma mente cauterizada como essa terá dificuldades para ser renovada, a pessoa está praticamente perdida.


Bem, esse é um pensamento lógico, mas ainda há algo a ser feito. Lembrar-se de seu Pai.


A simples lembrança pode fazer a pessoa parar e pensar, e isso é o suficiente para o Pai.


Antes que as coisas piorem, tome a atitude de parar e pensar em seu Pai celestial.

 

Decidir

 

Certas decisões que parecem boas no momento se revelam péssimas no longo prazo.


À primeira vista a decisão do filho de pegar sua parte da herança e ir para bem longe de seu pai lhe pareceu boa. Ele sabia que próximo ao pai a influência dele não o deixaria fazer todas as coisas que ele desejava. Então, a solução seria ir para longe do pai e, assim, ele não precisaria prestar contas a ninguém. Longe do pai e da família ele poderia conhecer pessoas que tinham os mesmos desejos dele.


Ele queria ser guiado por seus desejos, não queria limitá-los nem os submeter a ninguém mais além dele mesmo.


Assim, o filho decide viver uma vida no agora, gastando seu dinheiro em coisas que satisfizessem seus desejos físicos e sem se preocupar com onde essa vida iria levá-lo.


Nós que somos cristãos precisamos nos lembrar constantemente que nossas decisões são a longo prazo, ou melhor, que são decisões que nos levarão ou não à eternidade com Deus.


Assim, se identificarmos que estamos no caminho errado, este é o momento de tomar a decisão de voltar atrás e recomeçar.


Voltar atrás é se arrepender.


 

Se arrepender

 

A decisão de voltar atrás precisa nos levar à ação; apenas decidir não resolve nada se não for acompanhada da prática. Quando identificamos que estamos no caminho errado o próximo passo é o arrependimento.


A ideia de arrependimento é exatamente essa, de que precisamos dar uma volta de 180 graus e dar as costas para o passado de pecado (ou seja, voltar atrás).


Note que uma das primeiras coisas que praticamos após a conversão é o arrependimento. O arrependimento é a constatação de que estamos errados e que precisamos mudar.


Reconhecer um erro é difícil por causa de nosso orgulho. Por isso, reconhecer uma vida de erros é ainda mais difícil, porém, é dessa vida de erros que precisamos nos arrepender.


Por isso que os novos convertidos precisam de acompanhamento. Eles terão dificuldades em lidar com isso. Não sei você, mas eu tive muitas dificuldades e depois de 3 meses de minha conversão eu deixei a igreja.


O arrependimento deve inevitavelmente nos levar a uma atitude de humilhação perante o Senhor.

 

Se humilhar

 

Se humilhar perante o Senhor, o pai da parábola, é reconhecer que não merecemos sermos chamados de filhos. É por isso que necessitamos da graça de Deus.


Se humilhar é reconhecer que somos pecadores necessitados do perdão do Senhor, que é santo e justo.


Se humilhar é reconhecer a pequenez diante de um Deus tão grande.


Se humilhar quebra nosso orgulho, que era uma barreira para a entrega de nossa vida ao Senhor.


Se queremos ter uma vida cristã verdadeira é necessário abandonar o orgulho e nos humilharmos perante o Senhor.

 

Conclusão

 

No versículo 20 vemos a reação do pai que, “cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou”.


A conclusão é que o Pai celestial está esperando a volta de seus filhos. Ele deseja abraçar aquele filho que estava “morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’”.


Conhece alguém que está afastado? Se puder, por favor, compartilhe com ele ou ela.


Que o Senhor te abençoe e te guarde!



 

Dicas de Leitura




A parábola do filho pródigo

por John Macarthur



UMA HISTÓRIA PODEROSA SOBRE A GRAÇA DE UM DEUS PODEROSO.Vinte e dois versículos do Evangelho de Lucas guardam um dos maiores tesouros em forma de história: a parábola do filho pródigo. Repleto de cores, sentimentos e detalhes, este memorável e poderoso relato estimula a reflexão sobre o alcance e a profundidade da graça de Deus, manifestada constantemente em relação ao pecador. Com uma análise cuidadosa de cada versículo, John MacArthur ― um dos maiores teólogos da atualidade ― apresenta todos os personagens e as viradas de enredo. A partir do ensinamento central da parábola, ele depreende lições profundas e um convite para abraçar a fé cristã com honestidade e sem reservas.



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Pais sábios, filhos brilhantes

por John Macarthur




EDUCAR sem medo de ERRARQuando o assunto é criação de filhos, não faltam correntes, regras, palpites e instruções - muitas vezes confiantes - fornecidas por parentes, amigos ou especialistas. Mas quem recebeu de Deus a dádiva de ter um filho quer garantir uma educação sólida, com princípios e valores que não se deteriorem conforme a cultura, as circunstâncias ou as opiniões pessoais.Reconhecido internacionalmente como um dos mais respeitados autores e teólogos cristãos da atualidade, John MacArthur oferece uma abordagem singular sobre a educação dos filhos. Ele se baseia em conceitos bíblicos que dão plena segurança aos pais que reconhecem a autoridade da Palavra de Deus na formação do caráter da criança, fazendo com que ela se torne um adulto responsável, realizado e feliz.


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