Paulo nos ensina através da oferta da igreja da Macedônia os valores corretos em relação ao ato de ofertar.
A imagem deste artigo tenta mostrar que antes de ofertarmos nossos bens precisamos nos ofertar ao Senhor em seu altar. Pense nisso.
Sumário
Texto De Referência
II Coríntios Cap. 8 | A21
20 A nossa intenção é evitar que alguém nos acuse com respeito a essa oferta generosa, que por nós é ministrada,
21 pois tomamos cuidado com o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.
Introdução
Hoje vemos a inversão de valores chegando a um ápice. Isso não começou agora. Já vem de muito tempo. Foi um processo lento, mas gradual, para não assustar a ninguém.
A estratégia foi ir corroendo os valores desde a mais tenra infância para que as pessoas já crescessem odiando os valores tradicionais do cristianismo.
A inversão chegou ao momento atual ao ponto de se querer mudar a palavra de Deus para agradar a uma sociedade má e adúltera, no sentido de ter deixado o Senhor para adorar a coisas e, como tendo dito frequentemente, adorar a ciência.
Tentarei escrever sobre isso e sobre mais coisas que estão neste capítulo oito de 2 Coríntios.
Paulo E A Oferta Da Igreja Da Macedônia
Paulo estava cuidando da oferta dos macedônios em prol dos pobres da Judeia. Ele estava enviando Tito com outros irmãos para também receberem a oferta da igreja de Corinto.
Ele começa esse capítulo escrevendo sobre como a igreja da Macedônia ofertou. Eles ofertaram em “dura prova de tribulação”. Mesmo estando em extrema pobreza, eles ofertaram na medida de seus bens e, segundo Paulo, até acima deles.
Veja que essas são a forma em que ofertaram. Imagino os pais vendo o que não faria falta para sua família e entregando para a igreja. Essa é a medida de seus bens. Imagino alguém retendo apenas o mínimo para sua sobrevivência e entregando o resto para a igreja. Essa é o “acima de seus bens”.
Não vejo Deus tratando melhor o que entregou acima do que foi solicitado e tratando de forma inferior àquele que entregou na medida de seus bens. Explico.
A igreja da Macedônia, não somente um grupo, pediu com “insistência o privilégio de participar da assistência em favor dos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas primeiramente deram a si mesmos ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus”.
Se eles pediram com insistência é porque, por algum motivo, Paulo não queria receber deles a oferta ou, então, receber menos, pois a igreja também era necessitada por estar em muita pobreza. Mas porque Paulo faria isso?
Como dissemos, eles estavam em extrema pobreza. Paulo, não querendo ser pesado para as igrejas, trabalhava fabricando tendas. No ministério de Paulo, ele não buscava o dinheiro, mas o bem e o crescimento das pessoas e das igrejas diante de Deus.
A igreja da Macedônia queria participar com seus bens, mas primeiramente eles se deram ao Senhor. Olha o ensino que temos aqui.
Num mundo em que há inversão de valores, se dar à Deus antes de ofertar parece estranho, mas não na igreja de Deus. Na igreja de Deus, Ele tem a primazia.
Deus apareceu a Jacó e este iniciou um relacionamento com Ele, somente depois foi que Jacó ofereceu um sacrifício.
Não devemos inverter as coisas. Precisamos buscar ao Senhor e iniciar um relacionamento com Ele baseado no amor, dEle por nós e nosso para com Ele.
Agora, Paulo diz que estava enviando a Tito e a outros para receberem a oferta dos Coríntios.
Paulo mostra que não estava ordenando que dessem a oferta, mas ele ensina que dar seria uma expressão de bondade; ele ainda diz que estava comparando os Coríntios com os da igreja da Macedônia.
Na Macedônia havia extrema pobreza. A igreja de Corinto estava transbordando “em tudo, em fé, em palavra, em conhecimento, em toda a preocupação e no amor que temos despertado em vós”.
Numa igreja havia necessidades e na outra havia transbordo em tudo. Paulo trás a ideia de igualdade na igreja e, para alcançar isso, era necessário ofertar. A igualdade que Paulo ensinava era de bens físicos e que, por isso, não se deveria esquecer dos irmãos em Cristo que necessitavam de ajuda.
Antes de chegar em nosso texto de referência, Paulo diz que Tito e os que iriam com ele tinham testemunho das igrejas. Note como Paulo prepara o caminho para dizer que queria evitar que o acusassem de qualquer coisa relacionada com o fato de estar cuidando de oferta tão generosa. Entendo que essa oferta seria a junção da oferta da Macedônia e dos Coríntios.
Paulo tinha o cuidado de ser honesto perante Deus e perante os homens.
Sempre que penso em Paulo e vejo suas ações me lembro de sua frase: sede meus imitadores como eu de Cristo. Ser honesto perante Deus e os homens é ser exemplo para aqueles que estão observando, quer sejam da igreja de Cristo quer sejam do mundo.
Percebo que Paulo pensava muito em tudo para tomar o cuidado de fazer tudo conforme a vontade de Deus.
Isso é um pensamento “pesado” para mim, não como se Paulo estivesse colocando um peso sobre meus ombros, mas como algo que é básico na vida de qualquer cristão, ou seja, pensar antes de falar e agir, pois somos um exemplo para outros. Eu me considero honesto, mas tenho pensado antes de falar e agir? É uma pergunta que me faço e que preciso responder para mim mesmo.
Conclusão
Vimos que Paulo não fazia nada sem antes pensar a respeito.
Vimos que Paulo pedia que os cristãos e cristãs fossem imitadoras dele como ele era de Cristo.
Então, preciso pensar antes de falar ou agir para evitar que tirem conclusões erradas sobre mim e eu termine dando um mau testemunho.
Vimos que antes de dar uma oferta precisamos entrar num relacionamento com o Senhor. Ofertar somente pensando em receber algo do Senhor é uma inversão de valor e devemos tomar cuidado, pois vivemos num mundo no qual a inversão de valores é algo normal. Sejamos diferentes.
Que o Senhor te abençoe e te guarde!
Dica de leitura
2 Coríntios - O triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades
por Hernandes Dias Lopes
Em segunda aos coríntios Hernandes Dias Lopes nos mostra as aflições do apóstolo Paulo. O apóstolo escreveu esta carta para falar da necessidade da igreja em perdoar.
Segunda aos coríntios nos dá coragem para vencer o desânimo e nos lembra que devemos buscar forças em Cristo. A fonte do consolo é esta gloriosa verdade: "A minha graça te basta, por que o poder se aperfeiçoa na fraqueza".
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